As embaixadas norte-americanas poderão vir a exigir as senhas de acesso a redes sociais àqueles que solicitarem vistos para entrar no país. A medida esta a ser estudada no âmbito do decreto anti-imigração de Donald Trump.
Uma dezena de imigrantes de origem subsariana conseguiu entrar hoje em Melilla num salto da vala transfronteiriça protagonizado por mais de cem pessoas, que resultou no ferimento de quatro pessoas, incluindo um polícia e um guarda civil.
O Presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse que o sistema judicial do país será culpado “se algo correr mal” depois da suspensão do seu veto migratório e que as autoridades examinam “cuidadosamente” os imigrantes que continuam a chegar.
Um tribunal de recurso norte-americano rejeitou hoje o pedido da administração do Presidente Donald Trump para restabelecer imediatamente a aplicação do decreto que impede a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países muçulmanos.
O Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) manifestou "extrema preocupação" pelas implicações da proibição em admitir refugiados decretada pelo Governo dos Estados Unidos, e considerou que cabe ao país decidir sobre a legalidade da medida.
Reconhecida e assumida como nação de imigrantes, os Estados Unidos debatem-se há 150 anos com a questão da imigração. Chineses, judeus, italianos, comunistas e agora muçulmanos já estiveram na mira de leis que limitam a entrada a estrangeiros que sempre foram aprovadas em nome da segurança nacional.
O atleta britânico de origem somali Mo Farah, bicampeão olímpico dos 5.000 e 10.000 metros, decidiu não participar na meia-maratona de Lisboa, agendada para 19 de março, por receio de não poder regressar aos Estados Unidos, onde vive.
O ex-CEO da ExxonMobil Rex Tillerson, um dos nomes mais polémicos da administração Trump, foi confirmado no cargo de secretário de Estado esta quarta-feira, 1 de fevereiro, num momento em que o departamento que vai liderar está muito dividido face ao decreto anti-imigração do presidente dos EUA.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, criticou hoje o encerramento de fronteiras, dias depois de os Estados Unidos terem fechado durante 90 dias as fronteiras a habitantes de sete países de maioria muçulmana.
O Governo português disse hoje ver “com muita preocupação” a proibição de entrada nos Estados Unidos de nacionais de sete países, incluindo refugiados, afirmando que estas medidas são ilegais à luz da legislação portuguesa e europeia.
A rede de cafés americana Starbucks e o site de alojamento temporário Airbnb anunciaram ações para apoiar pessoas afetadas pelo decreto do presidente Donald Trump, que suspende a entrada de refugiados e muçulmanos aos Estados Unidos.
Milhares de pessoas protestaram no sábado nos principais aeroportos norte-americanos contra a nova política de imigração aprovada na sexta-feira pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.
Uma juíza federal norte-americana decidiu na noite de sábado que os refugiados e outras pessoas afetadas pela nova medida de imigração do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que chegaram aos aeroportos norte-americanos não podem ser deportados.
O condado de Miami foi o primeiro a assumir publicamente que irá cumprir a ordem do Presidente Trump, detendo os imigrantes ilegais e garantindo assim que mantém intactas as verbas que recebe do governo federal.
A Comissão Europeia recomendou hoje ao Conselho da União Europeia (UE) que autorize o prolongamento por mais três meses dos controlos fronteiriços em determinadas fronteiras do espaço Schengen de livre circulação, devido ao fluxo migratório.
Cerca de 60 pessoas concentraram-se hoje frente à direção regional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), em Lisboa, numa ação organizada pela comunidade paquistanesa, contra a demora na atribuição de uma autorização de residência em Portugal.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, assegurou hoje que apesar de ser objetivo do 'Brexit' restringir a imigração de europeus para o Reino Unido, vai garantir os direitos dos cidadãos europeus a residir no país o mais rapidamente possível.
A Europa tem de habituar-se a viver com os fluxos migratórios, que nem são perigosos nem colocam valores em causa, e desvalorizar discursos xenófobos, exacerbados após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos deportaram 450.954 imigrantes sem documentos no ano fiscal de 2016, cerca de 2,5% menos do que em 2015, segundo estatísticas divulgadas esta sexta-feira pelo Departamento de Segurança Interna.
O conselheiro das comunidades portuguesas na Alemanha Alfredo Stoffel considerou hoje "um retrocesso" a votação a favor da revogação da dupla nacionalidade a filhos de imigrantes nascidos no país, que decorreu no congresso da CDU, o partido de Angela Merkel.
Associações de apoio a imigrantes lusófonos nos Estados Unidos e gabinetes jurídicos que trabalham com estas comunidades dizem que os pedidos de ajuda dispararam desde a eleição de Donald J. Trump e que muitos imigrantes receiam ser deportados.
O ministro-adjunto do primeiro-ministro disse hoje esperar que o protesto anti-imigração convocado pelo Partido Nacional Renovador, a propósito de uma concentração de imigrantes realizada no domingo, em Lisboa, seja “um episódio isolado”.
O militante do Partido Nacional Renovador (PNR), que esta tarde desrespeitou as ordens policiais na Praça de Martim Moniz, em Lisboa, foi identificado e saiu depois em liberdade, disse à Lusa o oficial de serviço da PSP