Os agentes que patrulham os edifícios do Congresso realizaram buscas em todos os gabinetes do Senado e nos arredores, sem identificar "atividades ou pessoas suspeitas", referiu esta força em comunicado.

A resposta de segurança foi motivada por uma "chamada preocupante para o 911 [número de emergência]" sobre um "possível atirador ativo", tinha explicado a Polícia do Capitólio.

Já pelas 15:00 [20:00 em Lisboa], a força policial tinha destacado que não havia relatos confirmados de armas ou tiros.

Nas redes sociais, a Polícia do Capitólio acrescentou depois que os gabinetes já estavam prontos para voltar a receber os trabalhadores.

Antes, as autoridades tinham retirado os trabalhadores do Senado dos edifícios, instando-as a saírem do prédio e a afastarem-se.

Funcionários e jornalistas que trabalham naquele prédio receberam um 'e-mail' com instruções para se abrigaram numa sala trancada, permanecerem imobilizados e silenciarem todos os aparelhos eletrónicos.

Quer a Câmara dos Representantes (câmara baixa), quer o Senado (câmara alta) do Congresso norte-americano estão neste momento em período de férias.

O incidente gerou grande expectativa porque ocorreu perto do tribunal onde o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump (2017-2021) deve comparecer esta quinta-feira, na sequência da acusação sobre os seus esforços para inverter o resultado das presidenciais de 2020, que culminou com a invasão do Capitólio em 06 de janeiro de 2021.

DMC // MAG

Lusa/Fim