Outros oito pedidos foram indeferidos, mas o Governo checo não explicou os motivos.

Durante a Presidência anterior - do social-democrata Milos Zeman, que esteve no cargo até março - foram concedidas 132 autorizações de ingresso nas forças armadas ucranianas.

De acordo com as leis da República Checa, nenhum cidadão checo pode fazer parte de uma força militar estrangeira sem o consentimento presidencial.

No caso de ingressarem no exército ucraniano sem a devida autorização, poderão posteriormente regularizar esta situação, fazendo um pedido para travar o processo criminal.

Até ao momento, não houve pedidos deste tipo, nem se sabe ao certo o número de pessoas que se alistaram nas forças armadas ucranianas sem permissão, segundo a rádio checa.

A República Checa tem sido um dos países que mais tem apoiado a Ucrânia na sua defesa da invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.

O país intensificou as remessas para Kiev este ano, nomeadamente tanques de batalha T72 modernizados, veículos de combate blindados com capacidade anfíbia BMP-1, mísseis antitanque e munições para o canhão de fabrico russo Gvozdika e obuses checos DANA.

O país também prometeu, em julho, equipamento militar adicional, como helicópteros.

Desde a invasão russa, Praga concedeu cerca de 500.000 vistos especiais a refugiados da Ucrânia, um terço dos quais já retornaram ao seu país.

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