Numa nota publicada no portal do BNU na Internet, o banco disse acreditar que estas páginas "publicitam serviços de empréstimo imediatos como meio de solicitação para atrair clientes".

O BNU aconselhou os clientes a ligarem para o banco ou pedirem ajuda à polícia, se encontrarem "'websites', anúncios ou mensagens suspeitas".

A Autoridade Monetária de Macau (AMCM), regulador financeiro local, indicou que o público deve "ter cuidado com páginas da Internet, redes sociais e comunicações bancárias falsas para evitar ser enganado e sofrer perdas desnecessárias".

As burlas com recurso às telecomunicações e à Internet em Macau subiram 59,4% em termos anuais nos primeiros nove meses de 2023 e provocaram perdas superiores a 200 milhões de patacas (22,8 milhões de euros).

De acordo com dados divulgados, em dezembro, pelo secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, a região chinesa registou 872 burlas cometidas através do telefone ou online entre janeiro e setembro, mais 325 casos do que em igual período de 2022.

A maioria das burlas (599, mais 29,7%) aconteceram com recurso à Internet, embora o maior aumento tenha ocorrido nas burlas telefónicas (273), que mais do que quadruplicaram.

O BNU pertence ao Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), sendo, juntamente com o Banco da China, emissor da moeda de Macau.

VQ // EJ

Lusa/Fim