A administração estadual das prisões referiu, num comunicado, que os presos morreram na sexta-feira na Unidade Prisional do Puraquequara, em Manaus, capital do estado.

As circunstâncias das mortes não foram esclarecidas, mas a administração estadual das prisões disse que não houve tumultos no momento dos assassínios e os presos não resistiram à intervenção da polícia no local.

Quatro prisioneiros morreram na mesma cadeia em janeiro, quando uma série de revoltas nas prisões brasileiras deixou mais de 120 mortos, incluindo mais de 50 presos numa outra penitenciária do Amazonas.

Essas mortes levantam sérias dúvidas sobre as condições das prisões no Brasil, frequentemente sobrelotadas e desprovidas de recursos humanos, além de serem praticamente controladas por grupos criminosos, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), Família do Norte (FDN) e o Comando Vermelho (CV), entre outros.