Pelo menos 630 mil palestinianos abandonaram a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, nos últimos 12 dias na sequência da ofensiva militar israelita, indicou hoje a agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA).
A União Europeia (UE) instou hoje Israel a parar imediatamente a sua operação militar em Rafah, que "exacerba ainda mais" a situação em Gaza e coloca "uma grande tensão" na relação do bloco europeu com o país.
Cerca de 450 mil pessoas fugiram de Rafah desde 06 de maio, revelou hoje a Agência das Nações Unidas UNRWA, enquanto o exército israelita intensificou a sua ofensiva contra aquela cidade do extremo sul da Faixa de Gaza.
A Força Aérea israelita atacou 120 alvos militares do Hamas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, enquanto as suas tropas terrestres operam em Rafah, no sul, e em Zeitun e Jabalia, no norte, informou hoje o Exército.
O secretário de Estado norte-americano manifestou este domingo ao ministro da Defesa israelita o "firme compromisso" dos EUA com a segurança de Israel, mas expressou oposição à operação militar terrestre em Rafah, na Faixa de Gaza.
O exército israelita ordenou hoje a evacuação da população de zonas do leste de Rafah, seis dias após ter iniciado uma operação militar naquela cidade do sul da Faixa de Gaza, e em vários pontos no norte do enclave.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, avisou hoje que a invasão terrestre de Rafah, em Gaza, por Israel poderá causar "um desastre humanitário épico", após negociações para um cessar-fogo no Cairo.
Dezenas de palestinianos foram mortos durante a madrugada em Rafah, a cidade mais a sul da Faixa de Gaza, e no norte do enclave devido a ataques militares israelitas, segundo fontes médicas citadas por agências locais.
O Exército de Israel bombardeou Rafah, no sul da Faixa de Gaza, nesta quarta-feira, 8 de maio, à espera de uma possível grande incursão terrestre, e em plena negociação no Cairo para uma trégua que, segundo o Hamas, é "decisiva" após sete meses de guerra.
A diplomacia russa exigiu hoje a Israel um "respeito estrito" pelo direito humanitário internacional, descrevendo a incursão israelita em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, como um "fator desestabilizador" para toda a região.
O Qatar apelou hoje à comunidade internacional para evitar um "genocídio" em Rafah, no sul da Faixa da Gaza, que enfrenta a ameaça de uma ofensiva em grande escala do exército israelita.
As forças armadas israelitas disseram hoje que reabriram a passagem de Kerem Shalom, no sul de Gaza, um ponto de entrada de ajuda humanitária que foi encerrado há três dias.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, admitiu hoje estar "perturbado e angustiado" com a renovada atividade militar em Rafah e exortou Israel a pôr termo a qualquer escalada e a envolver-se construtivamente nas conversações diplomáticas em curso.
O exército de Israel disse hoje ter assumido o "controlo operacional" do lado da Faixa de Gaza da passagem fronteiriça com o Egito em Rafah, no sul do enclave.
O Gabinete de Guerra israelita, chefiado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, decidiu hoje prosseguir a ofensiva em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que concordou continuar as negociações para uma trégua com o grupo palestiniano Hamas.
Segundo um dos correspondente da AFP, o leste da cidade de Rafah está sob ataque, com vários bombardeamentos. Estes ataques chegam horas depois do Hamas ter aceite um proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza, apresentada pelo Egito e o Qatar.
A Autoridade Palestiniana apelou hoje aos Estados Unidos para que impeçam a ofensiva israelita em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, alertando para as "repercussões perigosas" das manobras militares de Israel.
O secretário de Estado norte-americano disse que um ataque israelita a Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde vivem mais de um milhão de deslocados de guerra, causaria danos "além do aceitável".
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou hoje que uma ofensiva terrestre do exército israelita na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, "pode conduzir a um banho de sangue".
Pelo menos 19 palestinianos morreram depois de um bombardeamento do exército israelita contra a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, informaram meios de comunicação social palestinianos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, garantiu que os planos para lançar um ataque massivo à cidade de Rafah (Gaza), último refúgio de milhares de palestinianos, serão suspensos se chegar a acordo com o Hamas para libertar os reféns.
Ataques israelitas durante a noite contra a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, mataram 13 pessoas, incluindo nove crianças, disseram hoje as autoridades de saúde do enclave palestiniano.
Um ataque aéreo israelita a uma casa em Rafah, a cidade mais a sul de Gaza, matou pelo menos nove pessoas, seis das quais crianças, anunciaram hoje as autoridades hospitalares locais.
Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira que continuam a ser contra uma ofensiva israelita na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, depois do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ter dito que havia uma data para o ataque.