A empresa diz que removeu 32 contas do Facebook e Instagram porque estavam envolvidas num "comportamento político coordenado” e aparentavam ser falsas.

A Facebook não chegou a dizer que o esforço visava influenciar as eleições intermediárias dos EUA em novembro, embora o momento da atividade suspeita fosse consistente com tal tentativa.

A Facebook divulgou hoje as suas descobertas depois de o jornal The New York Times as ter noticiado.

A empresa afirmou que não sabe quem está por detrás destes esforços, mas considera que pode ter ligações com a Rússia.

A Facebook disse que descobriu algumas conexões entre as contas que removeu e as associadas à Agência de Pesquisa da Internet da Rússia, que foram removidas antes e depois das eleições presidenciais dos EUA em 2016.

A primeira página foi criada em março de 2017.

A Facebook afirma que mais de 290 mil contas seguiram pelo menos uma das páginas falsas. As páginas mais seguidas do Facebook tinham nomes como “Aztlan Warriors”, “Black Elevation”, “Mindful Being” e “Resisters”.

A Facebook revela que as páginas publicaram cerca de 150 anúncios por 11 mil dólares norte-americanos (cerca de 9,4 mil euros) no Facebook e no Instagram, pagos em dólares americanos e canadianos.

O primeiro anúncio foi criado em abril de 2017 e o último em junho de 2018.

A empresa acrescentou que os responsáveis têm tido “mais cuidado em apagar os seus rastos” do que em 2016, em parte devido às medidas que a Facebook tem adotado para evitar abusos, no último ano.