Um total de 640 pessoas estão a receber tratamento médico, entre as quais 90 são feridos graves: 32 continuam em condições críticas e outros 58 sofreram graves lesões, indicaram as mesmas fontes, citadas pela agência de notícias chinesa Xinhua.

A explosão ocorreu num parque industrial em Yancheng, província de Jiangsu, por volta das 14:50 (06:50, em Lisboa), após um incêndio que deflagrou numa fábrica localizada num parque industrial químico.

Alguns dos trabalhadores ficaram presos nas instalações da fábrica, após a explosão ter derrubado os edifícios à volta. Testemunhas citadas pela Xinhua afirmam ter visto vários trabalhadores a sair da fábrica cobertos de sangue, após a explosão.

O ministério chinês de Gestão de Emergências enviou já uma equipa de especialistas para o local e apelou a todos os esforços nas operações de resgate.

Acidentes industriais são frequentes na China, onde, em média, morrem 70.000 trabalhadores por ano, segundo a Organização Mundial do Trabalho.

Em 2015, duas explosões nas instalações químicas da zona portuária da cidade de Tianjin, nordeste da China, provocaram pelo menos 165 mortos, e causaram prejuízos de mais de mil milhões de dólares.

Segundo a organização de proteção ambiental Greenpeace, a indústria química da China, a maior do mundo, "está terrivelmente pouco regulada".

"Acidentes trágicos acontecem quase todos os dias no país", afirmou a organização, num relatório difundido no ano passado.

A maioria das 33.000 unidades de produtos químicos na China está concentrada no leste do país, onde os níveis de densidade populacional são maiores.

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