Philip Wilson, de 68 anos, tinha sido condenado por um tribunal de Newcastle a pelo menos seis meses de prisão domiciliária, depois de ser considerado culpado de encobrir o abuso sexual repetido de duas crianças, nos anos de 1970, pelo padre James Fletcher, com quem colaborava na diocese de Maitland-Newcastle.

Agora, o juiz Roy Ellis, do tribunal distrital de Newcastle, no estado de Nova Gales do Sul, revogou a sentença decretada pelo tribunal de primeira instância, por considerar que a acusação não podia provar, além de qualquer dúvida razoável, a responsabilidade do prelado.

Em finais de julho, o papa Francisco aceitou a renúncia de Wilson.

A Igreja Católica, com forte presença na Austrália, recebeu mais de 4.500 queixas por alegados abusos cometidos por mais de 1.800 membros da instituição, entre 1980 e 2015, embora alguns casos datem dos anos de 1920.

No início deste ano, vários arcebispos australianos condenaram a fraca resposta da Igreja Católica aos casos de pedofilia, o que classificaram de “negligência criminosa”.

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