"Ele matou Prigozhin, pelo menos esta é a informação que todos nós temos, não temos outra informação", disse Zelensky numa conferência em Kiev, citado pela agência France Presse (AFP).

Os homens do Grupo Wagner estiveram na linha de frente dos combates no leste da Ucrânia, incluindo a batalha pela cidade de Bakhmut, capturada pelas forças russas em maio, após quase um ano de combates sangrentos.

Após a queda de Bakhmut e de uma tensão crescente com o ministro da Defesa e a chefia do exército da Rússia, Prigozhin liderou uma rebelião no final de junho, com operacionais do Grupo Wagner a conduzirem uma marcha em direção a Moscovo com o objetivo de afastar as lideranças militares russas.

A rebelião foi travada pela mediação de Alexander Lukashenko, aliado de Putin e Presidente da Bielorrússia, para onde parte do Grupo Wagner se deslocou, antes da morte de Prigozhin e de homens da cúpula da empresa paramilitar num desastre aéreo, em 23 de agosto.

Os representantes do Grupo Wagner estavam a bordo de um jato privado que fazia a ligação entre Moscovo e São Petersburgo.

Putin rejeitou estar por detrás da morte de Prigozhin, descrevendo-o como um homem talentoso que fez muito pela Rússia mas que cometeu erros.

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