Depois de ter evoluído com perdas ao longo do dia, o índice seletivo Dow Jones acabou em alta de 0,60% e o alargado S&P500 com ganhos de 1,41%. Já o Nasdaq, onde estão concentrados os valores tecnológicos avançou 2,20%.

O S&P500 está perto do seu máximo histórico, estabelecido há dois anos, e o Nasdaq viveu o seu melhor dia das últimas oito semanas.

A Boeing arrastou o Dow Jones nas suas primeiras transações, depois de um dos seus aparelhos ter sofrido problemas durante um voo sobre o Estado do Oregon. A construtora aeronáutica fechou a perder oito por cento e a Spirit AeroSystems, que produz a fuselagem e outras partes do aparelho, caiu 11,1%.

Com exceção também das petrolíferas, que perderam com o aviso saudita de o crude poder vir a enfrentar uma procura fraca, o resto de Wall Street subiu, a aproveitar o alívio dos rendimentos dos títulos da dívida federal.

As principais tecnológicas lideraram a progressão. Já tinham sido a principal razão da valorização bolsista no ano passado, quando a excitação com a inteligência artificial (IA) disparou. Assim, hoje, a Nvidia progrediu 6,4%, depois de anunciar vários produtos relacionados com a IA, a Apple progrediu 2,4%. Para levarem o Nasdaq para terrenos bem acima dos outros índices emblemáticos contaram ainda com a colaboração de Microsoft, Amazon e Alphabet.

Esta semana vai conhecer, mais para oi final, outra época de divulgação de resultados trimestrais, que vai abrir com, entre outros, Delta Air Lines e JPMorgan Chase.

Mas o foco semanal vai estar na divulgação, na quinta-feira, da informação mais recente sobre o comportamento dos preços na economia dos EUA.

A expectativa é que o crescimento dos preços continue a dar sinais de abrandamento, o pode levar a Reserva Federal a decidir em breve a não só parar de subir a sua taxa de juro de referência como inclusive a cortá-la.

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Lusa/fim