Os resultados definitivos do dia indicam que o Dow Jones progrediu 0,52%, o índice alargado S&P500 avançou 0,40% e o tecnológico Nasdaq ganhou 0,19%. O Dow Jones atingiu mesmo o seu máximo dos últimos 15 meses.

Depois de um primeiro semestre liderado pelo Nasdaq e as mega capitalizações tecnológicas, é agora o 'velhinho' Dow Jones que dá o tom, graças a um reequilíbrio das carteiras de investimento e a uma procura dos títulos com preços atraentes.

O desempenho atual do Dow Jones "é realmente incrível", comentou Maris Ogg, da Tower Bridge Advisors, "tanto mais que até agora a época dos resultados tem sido verdadeiramente mitigada".

E, em resultado, preveniu: "As valorizações começam a ser elevadas, portanto vamos ter de manter o fôlego" para sustentar o entusiasmo das últimas semanas.

Para Andy Kapyrin, da Regent Atlantic, a conjuntura pode ainda beneficiar com o regresso dos investidores institucionais, muitos dos quais ainda hesitam em regressar ao mercado acionista.

O otimismo reinante foi alimentado hoje pela divulgação do índice PMI, que mostrou uma recuperação sensível da atividade industrial nos EUA em julho e uma diminuição menos forte do que esperada nos serviços.

Para José Torres, da Interactive Brokers, a esperança de uma aterragem suave da economia dos EUA, a normalização do mercado laboral e da inflação explicam que os diretores de compras, que constituem o universo considerado para aquele índice, exibam um nível de confiança nunca visto desde abril de 2022.

Wall Street espera agora pelos resultados, que vão ser divulgados na terça-feira, dos principais rivais na inteligência artificial dita generativa, a Alphabet e a Microsoft, que fecharam hoje com ganhos respetivos de 1,30% e 0,39%.

"Esta semana vai ser muito importante para as ações, uma vez que uma boa parte dos integrantes do S&P500 divulgam os seus resultados", lembrou Andy Kapyrin.

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