Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,50%, o tecnológico Nasdaq ganhou 1,90% e o alargado S&P500 subiu 0,99%.

A inflação voltou a mostrar sinais de arrefecimento em junho nos EUA, com o índice PCE (despesas de consumo pessoais), preferido pela Reserva Federal (Fed), a sair com 3,0% em junho, em termos anualizados.

Com exclusão da alimentação e energia, as rubricas mais voláteis, a inflação surge com 4,1%, não só claramente abaixo dos 4,6% registados em maio, mas também ligeiramente abaixo dos 4,2% esperados pelos economistas.

Depois da publicação destes números, Oren Klachkin, da Oxford Economics, comentou em nota analítica: "Não vemos mais subidas da taxa de juro por parte da Fed até ao final do ano, mas os banqueiros centrais não hesitarão em fazê-la se a informação futura os surpreenderem em alta".

No mesmo sentido, Angelo Kourkafas, da Edward Jones, corroborou: "Durante toda a semana, as informações que recebemos indicam para um cenário ideal para a economia", de um arrefecimento progressivo, sem ser preciso um golpe brusco de travão.

"A inflação está a baixar, os consumidores continuam a gastar e os resultados das empresas são decentes", detalhou, para sintetizar: "A combinação de tudo isto é favorável ao mercado".

O índice de confiança dos consumidores subiu para 71,6 pontos, em julho, depois dos 64,4 do mês anterior, segundo o inquérito feito pela Universidade do Michigan, publicado hoje.

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