"Saudamos a decisão de dissolução do parlamento, sendo que era a única hipótese de resolver os problemas que o Governo do PS deixou criar e avolumar em Portugal", afirmou.

O líder do Chega falava aos jornalistas na Assembleia da República minutos depois de o Presidente da República ter anunciado ao país a dissolução do parlamento e a marcação de eleições legislativas antecipadas para 10 de março.

André Ventura disse que teria preferido que as eleições acontecessem no final de fevereiro, mas considerou que a "solução encontrada garantiu alguns equilíbrios", pois dá tempo para a eleição do novo secretário-geral do PS.

O presidente do Chega lamentou que a dissolução aconteça apenas após a aprovação do Orçamento do Estado para 2024, considerando que o próximo governo vai ficar "amarrado ao governo socialista e ao passado que António Costa deixa", tendo de governar com este instrumento.

Para Ventura, esta constitui uma "situação um pouco aberrante".

O deputado referiu também que o Chega vai apresentar propostas de alteração ao orçamento, indicando que já tem "cerca de 200 propostas feitas".

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