A inflação acelerou, sobretudo, devido à subida do preço das refeições em restaurantes e do vestuário, assim como pelo aumento das propinas escolares, indicou em comunicado a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Os dados revelam que o preço das refeições adquiridas fora de casa subiu 3,36%, enquanto o custo do vestuário e calçado aumentou 5,5% em termos homólogos, num mês que incluiu o início da chamada semana dourada do Dia Nacional da China, um dos picos turísticos do país.

Tal como a China continental, Macau, cuja economia depende do turismo, abandonou em meados de dezembro, após três anos, a política de 'zero covid', com a imposição de quarentenas e testagem massiva.

Também os gastos das famílias do território com propinas do ensino superior subiram 5,1% em termos homólogos.

Por outro lado, a DSEC estimou que o custo dos pagamentos das hipotecas imobiliárias diminuiu 1,22% em setembro, em comparação com igual mês de 2022.

Isto apesar de a Autoridade Monetária de Macau ter aprovado em maio um aumento de 0,25 pontos percentuais da principal taxa de juro de referência, a décima subida desde março de 2022, seguindo a Reserva Federal norte-americana.

Em agosto, o IPC em Macau tinha aumentado 0,9% em termos homólogos, o valor mais elevado desde outubro de 2022.

VQ // MSF

Lusa/Fim