Trata-se de Yossi Sharabi, 53 anos, que surgia num vídeo propagandístico divulgado no domingo pelo Hamas na rede Telegram, pedindo ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a cessação da guerra na Faixa de Gaza.

A Embaixada de Israel em Portugal indicou hoje à Lusa que Sharabi tem nacionalidade portuguesa e que a sua mulher, Nari, esteve em Lisboa no mês passado a pedir ajuda ao Governo para exercer esforços no sentido da sua libertação.

"Amanhã [hoje] será revelado o seu destino"', afirmava o Hamas no vídeo, segundo a tradução enviada à Lusa pela Embaixada de Israel, que divulgou uma fotografia de Nari Sharabi, com familiares de outros reféns num encontro há um mês com o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.

Num novo vídeo hoje difundido pelo Hamas, é revelado que Yossi Sharabi e Itay Svirsky, de 38, morreram em cativeiro.

Nas imagens, vê-se uma jovem, também refém, visivelmente sob pressão, afirmando que dois homens com quem estava detida estão mortos.

Em comunicado citado pela agência France-Presse (AFP), o braço militar do Hamas alegou que os reféns "foram mortos em bombardeamentos sionistas em Gaza".

Nenhuma indicação da data da captação das imagens é dada nos vídeos, nem há confirmação oficial da morte dos dois reféns.

A Lusa contactou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas não obteve ainda resposta.

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