Dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que os feriados prolongados, que foram numerosos este ano no Brasil, têm ajudado a impulsionar mais turismo, já que cada período prolongado costuma injetar 2,1% no volume anual de receitas do setor.

Só em julho, o volume de receitas atingiu 41 mil milhões de reais (cerca de 7,7 mil milhões de euros), o maior valor reportado desde que a medição começou em 2012 e que se traduz num avanço das receitas de 7,8% em relação a julho do ano passado.

"Isso significa que o rendimento real da atividade turística pode ser afetado positivamente em até 48 mil milhões de reais (cerca de 9 mil milhões de euros), valor que corresponde ao rendimento do setor em 40 dias", diz o comunicado da CNI.

Para o sindicato patronal, a tendência descendente dos preços dos bilhetes aéreos é um fator que incentiva as perspetivas de crescimento.

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgão regulador do setor aéreo no Brasil, em julho houve uma queda de 3,2% no custo das passagens aéreas em voos internos face ao mesmo mês do ano passado.

Isso resultou num fluxo de turistas brasileiros próximo a 8,5 milhões de pessoas no período, o maior nível da série histórica calculada.

Já nos voos internacionais, foram 1,7 milhões de turistas no mês, um aumento de 18% face a julho de 2022.

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