De acordo com o INE, excluindo o agrupamento de energia, o índice agregado sofreu uma descida de 5,2%, contra contração de 3,3% no mês anterior.

Entre os grandes agrupamentos industriais, as variações foram divergentes. Se por um lado a energia e os bens de investimento apresentaram variações positivas, as evoluções negativas dos bens intermédios e os bens de consumo penalizaram o agregado.

O agrupamento de bens intermédios apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total (-2,8 pontos percentuais), originado por uma taxa de variação de -8,3% (-5,6% no mês anterior), enquanto os bens de consumo contribuíram com -1,9 p.p. para o agregado, em resultado de uma redução homóloga de 5,5% (-3,0% em julho).

Já os agrupamentos de energia e de bens de investimento apresentaram variações positivas de 2,5% e 2,0%, respetivamente, (-0,5% e 1,6% no mês precedente), com contributos de 0,4 p.p. e 0,3 p.p.

Em termos de variação mensal, em agosto, o Índice de Produção Industrial registou uma subida de 0,7% em agosto, contra 0,6% em julho.

Os agrupamentos de bens de investimento e de energia contribuíram com 1,5 p.p. e 0,5 p.p., respetivamente, para o crescimento do índice total, em resultado de taxas de variação de 9,9% e 3,2% (-2,3% e 4,2% no mês anterior).

Já os agrupamentos de bens de consumo e de bens intermédios deram contributos de -0,9 p.p. e de -0,5 p.p., originados por variações mensais de -2,6% e -1,4% (0,2% e 0,5% em julho).

JO // EA

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