"O cerne da reunião do Presidente [israelita] com o Presidente dos Emirados Árabes Unidos [EAU] foi a necessidade de atuar de qualquer forma possível para libertar os reféns israelitas cativos" do Hamas, sendo sublinhado que essa libertação "é um dever humanitário para toda a família das nações e os líderes da região em particular", indicou um comunicado da presidência israelita.

Herzog apelou a Bin Zayed, que apelidou de "amigo", para utilizar "todo o seu peso político em promover e acelerar o regresso a casa dos reféns".

Por sua vez, o Presidente dos EAU e dirigente do Abu Dhabi, sublinhou "a obrigação e a necessidade de enviar ajuda humanitária a Gaza", de acordo com o comunicado israelita.

Herzog manterá diversas reuniões diplomáticas e vai participar e intervir na Cimeira de líderes mundiais que se inicia na sexta-feira, a par da Cimeira do clima COP28, onde poderá cruzar-se com o líder da Autoridade palestiniana, Mahmoud Abbas, apesar de a sua presença não estar confirmada.

Os Emirados Árabes Unidos normalizaram as relações com Israel em 2020 com os Acordos de Abraão, impulsionados pela administração do ex-presidente dos EUA Donald Trump.

Desde o início da mais recente guerra na Faixa de Gaza, iniciada na sequência do sangrento ataque do Hamas em 07 de outubro, que os EAU condenam as ações e a escalada do Estado judaico contra o enclave palestiniano controlado pelo Hamas, e que tem sido desde então bombardeado de forma indiscriminada.

O Egito e o Qatar, mediadores decisivos entre Israel e o Hamas, anunciaram hoje que intensificaram os esforços para prolongar a trégua na Faixa de Gaza em vigor desde sexta-feira passada por mais dois dias, e antes do fim do segundo prolongamento de apenas 24 horas.

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