"O Gabinete de Gestão da Paz e Segurança da cidade de Adis Abeba, em cooperação com a polícia da cidade, está a tomar medidas em hotéis, bares e restaurantes, que são suspeitos de permitirem a prática destes atos homossexuais", disse a instituição em comunicado na sua página do Facebook.

Na sua nota, a agência lembra que "a prática de atos homossexuais é proibida pelas leis do país" e que continuará a "perseguir qualquer simpatia para com aqueles que cometem e executam esta abominação, que é odiada tanto por Deus como pelo homem".

Antes do anúncio oficial, a polícia da capital etíope já tinha efetuado uma rusga a uma "casa de hóspedes", embora até agora não tenham sido registadas quaisquer detenções, o que não é habitual apesar da perseguição da comunidade LGBTQ (lésbicas, gays, bissexuais, transgénero e queer) no país.

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