"Quando vejo estas centenas de milhares de caras sorridentes, sinto bem que chegou um momento decisivo da história da nossa pátria", disse, no início da marcha, Donald Tusk, antigo primeiro-ministro e ex-presidente do Conselho Europeu, chefe do bloco centrista Plataforma Cívica (PO).

A manifestação destina-se a mobilizar pessoas vindas de todo o país, governado há oito anos pelos nacionalistas eurocéticos.

A "Marcha de 1 Milhão de Corações", como a nomeou Donald Tusk, começou hoje às 12:00 locais (11:00 em Lisboa), enchendo as principais ruas da capital com multidões compactas.

"Eles não nos intimidarão, não nos reduzirão ao silêncio. É essencial que toda a Polónia veja que ninguém tem medo deles", tinha dito Donald Tusk na quinta-feira numa reunião em Elblag (norte), visando o partido no poder Lei e Justiça (PiS).

Hoje, os dirigente do PiS organizam a sua própria marcha na cidade de Katowice, no sul do país.

Em Varsóvia, os manifestantes ostentam bandeiras polacas e europeias e um coração branco e vermelho, símbolo da coligação centrista.

Os discursos dos responsáveis da oposição estão previstos para o fim da marcha, perto das 15:00 locais, 14:00 em Lisboa.

O antigo presidente polaco e prémio Nobel da Paz em 1983, Lech Walesa, anunciou a sua participação.

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