"Então temos mais ou menos três elementos de destaque na estratégia: apoiar projetos para providenciar serviços de água saneamento e higiene, fazer capacitações e fazer a advocacia", declarou Adam Garley, diretor da WaterAid em Moçambique, à margem do lançamento da estratégia nacional da organização para 2023-2028 em Maputo.

O principal objetivo da estratégia é melhorar a saúde pública e a resiliência climática das comunidades, através da expansão do acesso aos serviços de água, saneamento e higiene, principalmente no meio rural, observou a WaterAid

Moçambique ocupa o 185.º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano de 2021, numa lista de 191 países, e é o quinto país mais vulnerável aos impactos a longo prazo das mudanças climáticas, segundo a ONG.

"Moçambique é um país que, infelizmente, enfrenta muitas doenças ligadas à água, como é o caso da cólera e outras. Então, é muito importante que o setor de saúde dê importância à água, saneamento e higiene", frisou Adam Garley.

Segundo o diretor nacional de Abastecimento de Água e Saneamento, Raul Muthevue, o Governo tem estado a privilegiar a definição de estratégias que incluam o setor privado para expandir o acesso à água, principalmente nos pontos mais remotos.

"Hoje, com mais de 30 milhões de habitantes, Moçambique não pode ser servido só pelo setor público (...) O nosso desafio é alcançar as metas de desenvolvimento sustentável até 2030, que é ter água para todos", conclui Raul Mathevue.

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