As tarefas de identificação dos corpos estão a cargo da Brigada de Polícia Científica da Sede de Múrcia.

Cerca das 6:00 da manhã de hoje começaram a chegar várias chamadas ao Centro de Coordenação de Emergências 112, informando sobre um incêndio numa discoteca da zona de Atalayas, em Múrcia.

Uma vez, controladas as chamas, foram encontrados, inicialmente, no local, os corpos de sete pessoas sem vida, elevando-se para 11 na mais recente atualização pelas autoridades, que ainda não descartam a existência de mais vítimas.

Várias equipas de bombeiros do Serviço de Extinção e Resgate de Incêndios (SEIS) da Câmara Municipal de Múrcia deslocaram-se ao local para tentar apagar o incêndio.

Os bombeiros solicitaram a intervenção do helicóptero à Direção-Geral de Segurança e Emergências.

No local mantêm-se várias ambulâncias medicalizadas e de transporte da Direção de Emergências e Emergências Sanitárias '061', para atendimento aos feridos, das quais foram quatro até agora.

Todos ficaram feridos por inalação de fumo, tendo dois deles sido transferidos para o hospital.

Por sua vez, a Polícia Local de Múrcia fechou o acesso à zona. Entre outras, a antiga estrada de Alicante está fechada.

O presidente da Câmara de Múrcia, José Ballesta, já manifestou o seu pesar endereçando "força e ânimo" aos familiares e amigos dos falecidos", em "momentos complicados" como aquele que vivem.

Também o líder do Partido Popular, Alberto Feijóo, lamentou as mortes ocorridas no incêndio da discoteca, que fez até ao momento sete mortos, e quatro pessoas intoxicadas devido à inalação de fumo.

"Lamento muito e quero acompanhar em sua dor os familiares das vitimas do incêndio ocorrido esta madrugada em Múrcia", escreveu Feijóo na sua conta pessoas na rede social X (ex-Twitter).

O incêndio que devastou esta madrugada a discoteca Teatre de Múrcia é o mais mortífero registado em Espanha num local de lazer, desde a tragédia vivida em 1990 na discoteca Flying, em Saragoça, onde morreram 43 pessoas.

RCP // EA

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