"A garantia dos instrumentos e mecanismos políticos e diplomáticos indispensáveis à salvaguarda da paz e da segurança na nossa sub-região constitui, porém, a condição 'sine qua non' à promoção do desenvolvimento dos nossos Estados-membros", afirmou Suzi Barbosa.

A chefe da diplomacia da Guiné-Bissau falava na sessão de abertura do Conselho de Ministros da CEDEAO, que se realiza hoje e na sexta-feira e antecede a cimeira de chefes de Estados e de Governo, que vai decorrer no domingo.

Suzi Barbosa considerou também que só com paz e segurança haverá uma "comunidade de povos totalmente integrada", com "instituições fortes, que respeitam as liberdades fundamentais" e que trabalhem para o "desenvolvimento inclusivo e sustentável".

A ministra guineense, que preside à sessão do Conselho de Ministros, defendeu também que cabe aos governos da organização "conjugar sinergias e parcerias dinâmicas para mobilizar mais meios financeiros e técnicos" para a implementação das estratégias comunitárias.

"A eficácia na implementação da agenda comunitária neste contexto de crise energética, financeira e de segurança alimentar ao qual as nossas populações estão confrontadas, em consequência da guerra na Ucrânia, que ainda decorre infelizmente, implica mais do que antes a consolidação dos alicerces da união, da solidariedade, da convergência e da complementaridade entre os Estados Membros com o objetivo de realizar os grandes desígnios da integração sub-regional", salientou.

Fazem parte da CEDEAO Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo.

A Guiné-Bissau assumiu em julho de 2022 a presidência rotativa da organização.

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