Num comunicado avançado pela estação televisiva síria Al-Mayadeen e citado hoje pela Europa Press, o secretário-geral do grupo no Iraque, Abu Hussein al-Hamidawi, explicou que o KH vai "reduzir o ritmo" das operações contra os alvos americanos até, pelo menos, ao fim da trégua acordada para a Faixa de Gaza.

Segundo al-Hamidawi, os confrontos não vão parar "até que se alcance a libertação", tendo destacado que é uma decisão da qual o grupo não desistirá, "independentemente dos sacrifícios que tenham de ser feitos".

O grupo armado iraquiano atacou bases americanas por várias vezes nos últimos dias, em especial em Tel Baidar, no nordeste da Síria, e ou nas iraquianas Harir ou Al Asad.

A trégua de quatro dias entrou em vigor às 07:00 de sexta-feira (05:00 em Lisboa) após mais de um mês e meio de guerra, como parte de um acordo para libertar 50 reféns israelitas em troca de 150 prisioneiros palestinianos.

O cessar-fogo chegou até a estar em risco, depois de o Hamas ter dito que Israel não estava a cumprir a sua parte, mas uma intervenção de Egito e do Qatar ajudou a desbloquear a situação.

A guerra eclodiu quando membros do Hamas invadiram o sul de Israel, matando pelo menos 1.200 pessoas, na maioria civis, e fazendo reféns, incluindo bebés, mulheres e idosos, bem como soldados.

Os bombardeamentos israelitas, agora na sétima semana, mataram mais de 14.500 palestinianos, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas.

JO // APN

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