"Os bastardos e os degenerados só entendem a crueldade e a força. Aparentemente, não é suficiente para eles atacarem Odessa ou Izmail", disse o também antigo presidente da Rússia e delfim de Vladimir Putin no seu canal na rede social Telgram.

O político acrescentou que "se a escória de Kiev quer organizar uma catástrofe ambiental no Mar Negro, deve fazê-lo na parte do seu território [sudoeste] que logo cairá nas mãos da Polónia".

A Ucrânia atacou na sexta-feira ao fim da noite (hora local) um petroleiro russo no Estreito de Kerch, disse à AFP uma fonte dos serviços de segurança ucranianos (SBU).

O ataque, um dia depois de outro contra um navio de guerra numa base militar russa no Mar Negro, adensa a tensão na região entre russos e ucranianos.

Segundo as informações, o navio sofreu um buraco na linha de água na zona da casa das máquinas. O barco tinha 11 pessoas a bordo e vários membros da tripulação ficaram feridos por estilhaços de vidro durante o ataque.

O número de ataques na região aumentou de ambos os lados desde que Moscovo se recusou, em meados de julho, a renovar o acordo negociado pela ONU que permitia a exportação de cereais ucranianos através do Mar Negro, apesar da guerra iniciada com a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

Tanto Kiev como Moscovo anunciaram, após a rutura do acordo, alcançado pela primeira vez em julho de 2022, que todos os navios que navegam nas águas do Mar Negro serão considerados transportes de carga militar.

IM (JSD/VQ/JMC) // MSF

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