"A interrupção foi determinada pelo facto de termos conseguido observar uma luz no fundo do túnel para que, em conjunto, todas as associações e órgãos possam trabalhar com o Governo em prol do Serviço Nacional de Saúde. Repare que falo aqui do Governo e não do Ministério da Saúde", declarou o presidente da AMM, Milton Tatia, após uma reunião da classe em Maputo.

A greve fica assim interrompida até 02 outubro, com o objetivo de "dar espaço para um diálogo franco, aberto e produtivo com a comissão criada pelo Governo, sob liderança do primeiro-ministro, Adriano Maleiane.

O Sistema Nacional de Saúde moçambicano enfrentava uma crise provocada por greves de funcionários, convocadas, primeiro, pela AMM, contra cortes salariais e falta de pagamento de horas extraordinárias, e depois pela Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), que exige melhores condições de trabalho também para outros profissionais.

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