"Decidimos geminar as regiões, fazer um acordo de geminação e um plano de desenvolvimento conjunto (...) e assinar acordos de investimento e tecnologia, onde estão sediadas as empresas chinesas mais avançadas", disse Nicolás Maduro no seu programa semanal de televisão.

Embora não tenha especificado as datas dessas viagens, Maduro explicou que um dos objetivos da sua visita à China, que está a decorrer esta semana, visa estabelecer novas alianças e receber investimento e tecnologia, especialmente nas chamadas zonas económicas especiais da Venezuela, que oferecem incentivos fiscais e aduaneiros.

Maduro disse que uma das delegações vai ser liderada pelo governador do Estado de La Guaira, José Alejandro Terán, que vai visitar Shenzhen, o 'hub' tecnológico da China, juntamente com empresários venezuelanos, visando "realizar uma conferência de negócios e atrair investimentos".

O ministro do Petróleo e presidente da empresa petrolífera estatal PDVSA, Rafael Tellechea, vai liderar um grupo numa visita a Xangai, após a criação de um "acordo de desenvolvimento integral partilhado" entre a 'capital' económica da China e o estado de Carabobo, no norte da Venezuela.

O ministro da Agricultura, Wilmar Castro Soteldo, vai chefiar a equipa venezuelana que desenvolverá projetos agrícolas conjuntos com a província de Shandong, no nordeste da China.

"Viemos para abrir portas para a Venezuela na China e consolidar uma nova etapa, tendo como exemplo a China, superpotência do século XXI", sublinhou o líder venezuelano.

Maduro chegou na sexta-feira ao país asiático, na primeira visita desde 2018.

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