Luiz Inácio Lula da Silva, que falava após a cerimónia de receção do seu homólogo angolano, João Lourenço, frisou que esta é a primeira visita de Estado que faz a um país africano neste mandato e que a mesma simboliza o "retorno do Brasil a África".

"Começamos por um país que sempre foi a maior ponte para este continente-irmão. Nos últimos anos, lamentavelmente, o Brasil tratou os países africanos com indiferença, pela primeira vez que tivemos um Presidente da República que não fez nenhuma visita a África, embaixadas foram fechadas no continente a e cooperação foi abandonada", salientou.

O chefe de Estado brasileiro disse que o seu país deixou mesmo de atuar com Angola junto dos palcos internacionais, aludindo à governação do seu antecessor, e afirmou que quer elevar a parceria estratégica a um novo patamar.

"O Brasil quer apoiar Angola no esforço de diversificar a sua economia, o nosso comércio é dos mais amplos e diversos", assegurou o estadista brasileiro, que cumpre o seu primeiro dia de visita de Estado a Angola, que decorre até sábado.

Lula da Silva sublinhou também que o intercâmbio bilateral do seu país "caiu drasticamente a partir de 2015, mas só no primeiro semestre desse ano já cresceu quase 65% em comparação com o mesmo período do ano passado".

DYAS // JH

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