"O objetivo é ajudar a mobilizar investimento privado competitivo, visando promover a operação comercial do projeto, e ajudar na transição energética sustentável do país", refere a instituição em comunicado.

A IFC vai ajudar a rever o projeto técnico, a viabilidade ambiental, estruturação comercial e financeira.

Carlos Yum, diretor do gabinete dedicado ao projeto, referiu que a infraestrutura vai "ajudar o Governo a alcançar a sua visão de acesso universal à energia até 2030, estimulado a industrialização do país e o crescimento económico, através de uma infraestrutura de distribuição de eletricidade fiável e competitiva".

Por seu turno, o diretor da IFC, Carlos Katsuya, considera que a futura hidroelétrica terá grande impacto no processo de transição energética de Moçambique, observando que "energia limpa e sustentável é motor chave para o desenvolvimento económico e social.

Mphanda Nkuwa é um projeto orçado em 4,5 mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros) que prevê a construção de uma central elétrica na província moçambicana de Tete, centro do país, e uma linha de transmissão de alta tensão com uma extensão de 1.300 quilómetros, até à província de Maputo, sul.

O Governo espera conseguir concretizar o projeto por forma a entrar em funcionamento em 2031 para alimentar o mercado doméstico e a África Austral.

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