Naquele mês, a inflação homóloga em Cabo Verde atingiu um pico de 9% e tem recuado desde então, num movimento quebrado apenas, e por margem ligeira, em agosto.

Se forem excluídos os preços da energia e bens alimentares não transformados (ou seja, se se analisar apenas o indicador de inflação subjacente), a variação homóloga em outubro foi de 2,1%, valor inferior em 0,6 pontos percentuais ao registado em setembro.

Analisando apenas a variação mensal, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) recuou 0,2% (tinha avançado 0,1% em setembro) e as classes que mais contribuíram para este momento de deflação foram a alimentação e bebidas não alcoólicas e vestuários e calçado.

Ao fim de dez meses, Cabo Verde caminha para fechar 2023 com uma inflação abaixo da registada em 2022, em linha com o ritmo global de desaceleração: a inflação acumulada este ano, até outubro, é de 1,3%, ou seja, 5,5 pontos percentuais abaixo do valor acumulado até à mesma altura do último ano.

Cabo Verde registou uma inflação de 7,6% no final de 2022.

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