De acordo com informação do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG), "pelas 14:12 (15:12 em Lisboa) houve um abalo sísmico na ilha Brava e desta vez sentiu-se mais do que o outro [sismo]", referiu aquele responsável.

Para já, não há registo de danos, acrescentou, referindo que os mecanismos de proteção civil a nível nacional e local estão em prontidão.

O presidente do município da Brava, Francisco Tavares, disse à Lusa que sentiu um sismo principal, com "uma intensidade razoável", mas já durante a manhã tinham sido sentidos pequenos abalos.

A Lusa contactou o INMG, que remeteu informação sobre a magnitude do sismo para mais tarde.

A última crise ocorreu com um abalo a 30 de outubro que provocou alguns prejuízos em habitações, queda de telhados e outras estruturas e causou um ferido, além de abertura de fissuras.

A situação levou famílias a optar por dormir na rua na madrugada de 31 de outubro, mas, durante o dia, o ambiente voltou a ser de normalidade, com o recrudescer dos abalos.

As crises sísmicas fazem parte da história da ilha, a que está situada mais a sul do arquipélago, situada 30 quilómetros a oeste do vulcão da ilha do Fogo, que entrou em erupção, pela última vez, em 2014.

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