Num comunicado, a DSEC revelou que o número de hóspedes nos 43 mil quartos em 132 hotéis e pensões da região chinesa mais que quadruplicou em comparação com o mesmo mês do ano passado.

O anterior recorde mensal, quase 1,27 milhões de hóspedes, tinha sido fixado em agosto de 2019, antes da pandemia de covid-19, numa altura em que Macau tinha apenas 39 mil quartos em 119 estabelecimentos hoteleiros.

Apesar do aumento do número de quartos e de hotéis e pensões, a ocupação média atingiu 89%, mais 50,2 pontos percentuais do que em igual mês de 2022 e a taxa mais elevada desde dezembro de 2019.

O preço médio dos quartos de hotel em Macau também aumentou em julho, mais que triplicando em comparação com o mesmo período de 2022, de acordo com dados da Associação de Hotéis de Macau, que reúne 43 hotéis locais.

Um relatório, divulgado pela Direção dos Serviços de Turismo, revelou que o preço médio se fixou em 1.425 patacas (163,3 euros) em julho, mais 5,1% do que no mesmo mês de 2019, antes do início da pandemia.

Os números traduzem uma recuperação no setor do turismo de Macau, que anunciou em dezembro o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção no território, que, à semelhança da China continental, seguiu a política "zero covid".

No início de janeiro, a região chinesa abriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, invertendo uma proibição que durou durante quase três anos.

Nos primeiros sete meses de 2023, os hotéis e pensões de Macau acolheram 7,3 milhões de hóspedes, mais 150,6% do que em igual período do ano passado, e com uma ocupação média de 79,6%, mais do dobro do registado entre janeiro e julho de 2022, revelou a DSEC.

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