De acordo com os dados oficiais, denominados em dólares e utilizados como referência por analistas internacionais, as exportações chinesas caíram mais do que as importações, que diminuíram 7,3% em comparação com agosto de 2022.

Os números são melhores do que esperavam os analistas, que previam uma queda de 9,2% nas exportações e de 9% nas importações.

No conjunto dos primeiros oito meses do ano, o comércio dólares revela uma diminuição global de 6,5%, embora nestes dados acumulados sejam as importações que registam uma queda maior (-7,6%) do que as exportações (-5,6%).

A alfândega chinesa também apresentou hoje dados do comércio exterior denominados em renmimbi e que costumam apresentar divergências dos divulgados em dólares devido às oscilações cambiais.

As exportações chinesas fixaram-se em cerca de 2,04 biliões de yuan (259,7 mil milhões de euros) em agosto, menos 3,2% em termos anuais. Pelo contrário, as importações subiram 1,6%, para cerca de 1,55 biliões de yuan (197,3 mil milhões de euros).

No total, o valor das trocas comerciais entre a China e o resto do mundo caiu 2,5% em termos anuais em agosto, totalizando cerca de 3,59 biliões de yuan (457 mil milhões de euros).

O excedente comercial chinês fechou agosto em cerca de 488 mil milhões de yuan (62,1 mil milhões de euros), uma redução de 8,2% face ao registado há um ano.

Nos oito primeiros meses de 2023, o comércio entre a China e o resto do mundo sofreu uma diminuição de 0,1%, com as exportações a crescerem 0,8% e as importações a caírem 1,3% face ao mesmo período do ano passado.

VQ // CAD

Lusa/Fim