Num comunicado publicado no seu 'site' para comunicar os resultados do primeiro trimestre do seu ano fiscal - que para esta empresa começa em outubro -, a companhia aérea 'low cost' destacou a "perspetiva positiva" para o resto do ano fiscal, embora admita que os seus resultados "foram impactados pelo conflito no Médio Oriente".

A easyJet revelou que o número de passageiros durante o referido trimestre aumentou 14%, apesar de ter sofrido "um impacto direto estimado em 40 milhões de libras (46,7 MEuro) devido ao conflito entre o Hamas e Israel".

Esta última circunstância, acrescenta, "está relacionada com a pausa nos voos para Israel e para a Jordânia, juntamente com a redução da procura de viagens para o Egito".

A companhia aérea informou ainda que durante o primeiro trimestre do ano fiscal de 2024 foram transportados 23 milhões de passageiros - face aos 20,2 milhões do ano anterior - e informou que a taxa de ocupação foi de 86% (87% do período homólogo).

"Apresentámos um desempenho melhorado no trimestre, o que é uma prova da força da procura pela nossa marca e rede", afirmou hoje o presidente executivo (CEO) da easyJet, Johan Lundgren, destacando que "a popularidade das férias da easyJet também continua a crescer, registando mais 48% clientes nesse período.

Olhando para o verão de 2024, o gestor antecipou "um momento positivo", justificando que as viagens continuam a ser uma prioridade para os clientes".

Em 28 de novembro, a companhia aérea britânica anunciou ter registado um lucro anual antes de impostos estimado em 455 milhões de libras (524 MEuro) em 2023.

A empresa destacou igualmente que tinha regressado aos lucros anuais, depois de ter vivido um verão recorde, embora tenha sido cautelosa quanto ao impacto do conflito em curso em Gaza.

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