Deste total, 446 mil milhões de euros respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 366,4 mil milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).

Quanto apenas ao endividamento do setor privado, este subiu 1.000 milhões de euros em setembro devido sobretudo ao endividamento das empresas privadas.

Segundo o BdP, este aumento foi essencialmente perante o setor financeiro (700 milhões de euros) e "deveu-se à aquisição de títulos de dívida de curto prazo emitidos" por empresas e aos efeitos da sua valorização. O endividamento dos particulares praticamente não se alterou.

Quanto ao endividamento do setor público, aumentou em 200 milhões de euros, traduzindo um acréscimo perante as administrações públicas (700 milhões de euros) e o setor financeiro (400 milhões de euros), parcialmente compensado por uma redução junto do exterior (1000 milhões de euros).

Quanto à taxa de variação anual, em setembro a taxa de variação do endividamento das empresas privadas foi praticamente nula, à semelhança do que aconteceu em agosto. Já o endividamento dos particulares decresceu 0,2% em termos homólogos.

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