Em comunicado, a agência de notação financeira DBRS justifica a confirmação dos ratings do Santander com a força do 'franchise' bancário globalmente diversificada, "que contribui para ganhos subjacentes resilientes e uma capacidade sustentada de gerar capital".

"As classificações também levam em consideração as fortes participações de mercado do grupo nas suas principais geografias, que são equilibradas entre economias desenvolvidas e emergentes", acrescenta.

Para a DBRS, o Santander "beneficia da sua significativa escala e tecnologia, resultando em bons níveis de eficiência".

A DBRS "vê a rentabilidade do Santander como próxima do pico do atual ciclo de taxas de juro", esperando que o crescimento do rendimento líquido de juros (NII) "desacelere significativamente como resultado de custos de depósito mais elevados em muitas das jurisdições do Santander".

Além disso, a agência prevê perdas de crédito mais elevadas nos próximos trimestres, dado que o ambiente macroeconómico continua a deteriorar-se.

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