Estas posições foram transmitidas por António Costa após ter votado nas eleições para a escolha do seu sucessor no cargo de secretário-geral do PS.

Interrogado se poderá ser o próximo presidente do Conselho Europeu, António Costa declarou que "é absolutamente especulativo neste momento estar a teorizar sobre essas matérias".

"Estou a exercer as funções de primeiro-ministro -- e continuarei a exercer, pelo menos, até ao dia 28 de março, se tudo correr dentro dos prazos normais. É aí que estou focado. O que vai acontecer depois, não depende de mim, mas de outras instâncias", disse, numa alusão ao inquérito judicial de que corre contra si no Supremo Tribunal de Justiça.

António Costa defendeu a seguir que se deve respeitar essas instâncias, "dar-lhes o tempo que necessitarem".

"Quero que nenhuma dúvida subsista a meu respeito, que utilizem o tempo que necessitarem e que tudo fique esclarecido. Até lá, reservo-me ao direito de autolimitar-me em tudo o que posso e não posso fazer. Mas uma coisa é certa: Não tenho idade para meter os papéis para a reforma, nem vontade de meter os papéis para a reforma", acentuou.

PMF // JPS

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