De acordo com o edital publicado hoje e assinado pelo presidente da CNE, Carlos Simão Matsinhe, o plenário daquela instituição deliberou, por consenso, 1.486 Locais de Constituição e Funcionamento das Assembleias de Voto, para 6.875 mesas de Assembleia de Voto.

Para a cidade de Maputo, entre oito distritos, a CNE definiu 197 assembleias de voto, com 889 mesas de voto, enquanto para a província de Maputo - que não inclui a cidade capital - foram definidas 335 assembleias de voto, com 1.355 mesas de votação.

A província de Gaza terá 141 assembleias e 370 mesas de voto, Inhambane 100 assembleias com 325 mesas de voto, Sofala 105 assembleias com 656 mesas de voto, Manica 73 assembleias com 475 mesas de voto, Tete 81 assembleias com 419 mesas de voto, Zambézia 92 assembleias com 561 mesas de voto, Nampula 168 assembleias com 947 mesas de voto, Cabo Delgado 82 assembleias com 512 mesas de voto e Niassa 96 assembleias com 276 mesas de voto.

Mais de 11.500 candidatos, de 11 partidos políticos, três coligações de partidos e oito grupos de cidadãos foram admitidos pela Comissão Nacional de Eleições às autárquicas de 11 de outubro próximo, cuja campanha eleitoral vai decorrer de 26 de setembro a 08 de outubro.

Moçambique está a iniciar um novo ciclo eleitoral, que além de eleições autárquicas no próximo mês prevê eleições gerais em 09 de outubro de 2024, nomeadamente com a votação para o novo Presidente da República, cargo ao qual o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi já não pode, constitucionalmente, candidatar-se.

Mais de 8,7 milhões de eleitores moçambicanos estão inscritos para votar nas sextas eleições autárquicas, abaixo da projeção inicial, de 9,8 milhões de votantes, segundo dados anteriores da CNE.

Os eleitores moçambicanos vão escolher 65 novos autarcas em 11 de outubro, incluindo em 12 novas autarquias, que se juntam a 53 já existentes.

Nas eleições autárquicas de 2018, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder) venceu em 44 das 53 autarquias e a oposição em apenas nove - a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) em oito e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) em uma.

PVJ //CFF

Lusa/Fim