"Cinquenta entidades, entre empresas individuais e consórcios, de mais de 10 países, formalizaram a sua manifestação de interesse para o desenvolvimento de centros eletroprodutores baseados em fontes de energias renováveis de origem ou localização oceânica", informou o Ministério do Ambiente e da Ação Climática, em comunicado.

Na lista de entidades que manifestaram interesse, cuja intenção tinha de ser formalizada até terça-feira, constam as portuguesas Galp, ou Mota Engil, bem como o consórcio formado pela EDP e a Engie, OceanWinds, e a parceria entre a Greenvolt e a Bluefloat Energy.

De acordo com a mesma nota, estas empresas vão agora ser convidadas a participar na fase de diálogo, que decorrerá em janeiro.

"Esta expressiva participação confirma o elevado interesse e atratividade que o mercado eólico 'offshore' português apresenta no panorama internacional", apontou o ministério liderado por Duarte Cordeiro.

O Governo anunciou, em 31 de outubro, a abertura da etapa inicial do procedimento concursal para desenvolver centros eletroprodutores baseados em eólicas 'offshore'.

A tutela recordou que "tendo em conta a necessidade de acelerar a incorporação de fontes de energia renovável na produção de eletricidade no país e de robustecer a segurança de abastecimento, Portugal comprometeu-se com o lançamento de procedimentos concorrenciais de uma capacidade de eólica 'offshore' de 10 GW [gigawatts] até 2030".

A lista de participantes na manifestação de interesse está disponível no sítio da internet da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

MPE (ALN) // MSF

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