Ao mesmo tempo, foi observado um minuto de silêncio pelos funcionários locais.

A bandeira azul e branca da ONU foi arriada às 09:30 locais em Banguecoque, Tóquio e Pequim, um dia depois de a ONU ter anunciado "um número significativo de mortos e feridos no bombardeamento" da sede do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em Gaza.

Imagens difundidas no domingo mostravam também uma cratera no meio do pátio de uma escola da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza.

Na sexta-feira, a UNRWA anunciou que mais de 100 funcionários tinham morrido na Faixa de Gaza desde o início da guerra.

Em 07 de outubro, o movimento islamita Hamas lançou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo mais de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela UE e pelos Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo em Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar causaram pelo menos 11.100 vítimas, na maioria civis, em cinco semanas, na Faixa de Gaza, indicou o Ministério da Saúde do Hamas.

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