"Atacar os hospitais que ainda restam na Faixa de Gaza aprofunda o genocídio cometido pelo Estado ocupante, privando os cidadãos e os doentes do seu direito às formas mais simples de tratamento de saúde", declarou em comunicado o MNE.

No texto afirma-se que apesar de milhares de pessoas se terem refugiado em hospitais para fugir aos bombardeamentos, Israel continua a atacar as instalações na Faixa de Gaza, controlada desde 2007 pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

"Parar a guerra é a abordagem correta para proteger os civis e assegurar as suas necessidades básicas", afirmou.

A Autoridade Palestiniana voltou a apelar à comunidade internacional para ouvir "os gritos e o sofrimento" dos palestinianos.

O representante palestiniano pediu ainda à comunidade para ouvir os testemunhos de organizações como o Comité Internacional da Cruz Vermelha, que têm denunciaram o colapso das infraestruturas hospitalares na Faixa de Gaza.

O comunicado reiterou ainda a condenação dos ataques israelitas que atingem os hospitais ainda operacionais, as ambulâncias e as equipas médicas que trabalham na Faixa de Gaza.

O último balanço de mortos feito pelo ministério sob o controlo do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) é de mais de 8.500 mortos, consequência dos ataques israelitas em resposta ao ataque do Hamas, a 07 de outubro, que fez 1.400 mortos e cerca de 240 reféns.

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