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Newsletter diária • 03 ago 2023

 
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Temperatura a aumentar, mergulhos no Tejo e o Papa ambientalista

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

Se ontem, em Lisboa, a manhã esteve cinzenta e até houve direito a chuviscos, e hoje o calor é temperado pelo vento que se faz sentir na capital, no fim-de-semana os peregrinos vão ficar a conhecer o que é o calor português em Agosto. Não são demais as lembranças de encher os cantis de água, usar chapéu, roupa fresca, protetor solar e aproveitar as sombras. E não menos importante, o alerta de que o Tejo não é o sítio indicado para banhos. 

O calor de agosto é normal, normais não são as alterações climáticas. E se a luta pelo ambiente tem sido acima de tudo dos jovens, cuja manifestação também saiu ontem à rua, o Papa Francisco não lhe é indiferente. E tem sido um dos temas que não tem deixado de parte nesta Jornada que é dos jovens e, que segundo o que a ambientalista Catarina Barreiros disse ao SAPO24, deve servir para "não ser só fazer por fazer, mas fazer para manter e melhorar a vida das pessoas".

Esta JMJ tem sido uma dicotomia, começando pelo dia em que foi anunciada, passando pela sua organização, fosse pelos custos, ou pelos abusos sexuais da (e na) Igreja. E também vivê-la o está a ser. Por um lado, o Santo Padre não foge do tema dos abusos sexuais e até se encontrou com vítimas para lhes pedir perdão. Por outro, a Câmara de Oeiras retirou um dos cartazes, em que se lia a frase "Mais de 4.800 crianças abusadas pela Igreja católica em Portugal", com tradução em inglês, ilustrada por 4.800 pontos que representam cada uma das vítimas, e que tinham sido colocados ontem de madrugada em Lisboa, Loures e Algés. E ainda para juntar à divisão, se antes da JMJ tinha sido anunciado um centro arco íris para acolher jovens LGBTQIA+ durante os dias da Jornada Mundial da Juventude. Ontem, um peregrino com bandeira transgénero foi censurado e criticado.

Haja as boas ações espontâneas, como a do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, para nos fazer acreditar que o lado bom desta dicotomia vencerá. Como dizia, ontem, Catarina Barreiros, "a Igreja está numa fase de muito escrutínio necessário que só peca por vir tarde".

 
 
 
 

 
 

Não perderam nada, senhores, empataram, podem vir para casa de cabeça bem erguida e felizes.  Continuar a ler