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Newsletter diária • 31 out 2023

 
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OE2024: a defesa, as campanhas negras e a aprovação garantida

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

A semana começou com o Orçamento do Estado a ser discutido no Parlamento. Hoje, pelo segundo dia consecutivo, os gastos e os balanços do país para o próximo ano são tema. Medina continua a defender o seu Orçamento do Estado, "mais rendimentos, mais investimento e melhor futuro. Estas são as escolhas do OE2024", afirmou na primeira vez que tomou a palavra.

O orçamento tem sido criticado pela esquerda e pela direita desde a sua apresentação no mês passado, sendo o aumento do IUC a medida mais polémica. Contudo, ontem o Primeiro Ministro acusou a direita de ter montado uma campanha baseada em mentiras no que ao IUC diz respeito. O líder do executivo começou por dizer que os partidos à direita do PS querem esconder que o aumento se limita a 25 euros por ano. Embora tenha dito não ignorar que haja quase 400 mil pessoas que assinaram uma petição contra o aumento deste imposto.

De acordo com António Costa, “a máquina de propaganda” da direita “nas redes sociais e nas televisões até podem ser muito eficazes”.

Também o Ministro das Finanças acusou hoje a direita de não debater o que realmente importa no Orçamento do Estado e enfatizou ainda que os dados da evolução do PIB do terceiro trimestre reforçam a importância de estimular a procura interna, numa altura de desafios no exterior.

“Os números do PIB [Produto Interno Bruto] hoje conhecidos tornam claros: perante a recessão do exterior, da procura externa, temos de reforçar a procura interna”, afirmou.

Não obstante a discussão e troca de acusações entre o Governo e os partidos, da esquerda à direita, para a aprovação do Orçamento do Estado são apenas necessários os votos favoráveis da maioria socialista.

Hoje, por exemplo, Rui Tavares, o deputado único do Livre, anunciou que se vai abster na votação na generalidade da proposta do Orçamento do Estado para 2024, alertando para a necessidade de um “trabalho árduo” na especialidade, do qual dependerá a posição final do partido.

“O Livre não enjeitará a oportunidade para procurar melhorar este orçamento, o que fará de boa-fé e com espírito construtivo, pelo que se absterá na votação na generalidade”, lê-se num comunicado do Livre enviado à agência Lusa.

*Com Lusa

 
 
 
 

 
 

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