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Newsletter diária • 01 abr 2024

 
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O paciente português

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

No último ano, os pacientes portugueses tiverem mesmo que o ser. O SNS, uma das maiores e mais importantes conquistas do 25 de abril, atravessou um ano negro. E médicos, enfermeiros e CEO garantiram que todos os utentes sabiam dos seus problemas com manifestações e a capacidade de pôr o tema na agenda mediática.

E, na quinta-feira, depois de saber quem são os ministros do governo de Montenegro o nome indicado para a saúde parece ter acalmado os ânimos. Desde a FNAM à Ordem dos Médicos, passando pela Ordem dos Farmacêuticos os profissionais de saúde parecem estar esperançosos com a nomeação de Ana Paula Martins, que sucede a Manuel Pizarro num dos ministérios mais importantes do Governo, mas também um dos mais difíceis. Os sindicatos representativos dos médicos já anunciaram que vão exigir o retomar das negociações para melhorar as condições de trabalho, os salários e a contratação de mais profissionais. Contudo, importa lembrar que o tão falado excedente orçamental não pode ser utilizado para despesa corrente. A lei determina que esse dinheiro não se destine a estes gastos, mas sim, por exemplo, para abater a dívida.

E se para os profissionais de saúde - e, por conseguinte, para os utentes - o futuro parece animador. O presente traz sentimentos confusos. Comecemos pelas partes negativas, ainda ontem o serviço de obstetrícia do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, esteve com restrições até às 08h00 da manhã, desta segunda-feira, e não recebeu grávidas transportadas em ambulâncias. Sabe-se que está a funcionar com normalidade desde hoje de manhã. A secretária regional de Lisboa e Vale do Tejo do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Maria João Tiago, justificou a situação com a falta de médicos. “Não há falta de médicos na região de Lisboa, mas só que eles não estão no SNS porque não é atrativo”, referiu.

Numa nota mais positiva, que é também um reflexo da importância do SNS e da necessidade de o manter vivo e de boa saúde. A Linha de Aconselhamento Psicológico do SNS 24 atendeu em quatro anos mais de 280 mil chamadas e mais de 19 mil foram realizadas por profissionais de saúde, segundo dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

E, a partir de agora, os centros de saúde vão poder fazer rastreio e diagnóstico de clamídia e gonorreia, duas das infeções sexualmente transmissíveis mais prevalentes na Europa, anunciou hoje o Ministério da Saúde, em nota enviada à Lusa.
Ana Paula Martins será indigitada esta terça-feira e o diagnóstico do SNS é bem conhecido, os que dependem do SNS aguardam apenas saber qual o protocolo de tratamento para os próximos quatro anos.
 
 
 
 

 
 

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