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Newsletter diária • 14 mar 2023

 
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Nem sempre a Marinha quer ir ao mar

 
 

Edição por Alexandra Antunes

No sábado à noite, o navio NRP Mondego recebeu ordem para "fazer o acompanhamento de um navio russo a norte do Porto Santo", numa altura em que as previsões meteorológicas "apontavam para ondulação de 2,5 a 3 metros”.

Se é habitual a tripulação lançar-se à missão no mar, desta vez não aconteceu: 13 militares recusaram-se a embarcar por razões de segurança.

Esta ação levou a Marinha a considerar que os operacionais "não cumpriram os seus deveres militares, usurparam funções, competências e responsabilidades não inerentes aos postos e cargos respetivos".

Mas porquê esta decisão? Havia mesmo razões para a recusa em ir ao mar? Segundo os militares, o próprio comandante do NRP Mondego disse que sim, já que "assumiu, perante a guarnição, que não se sentia confortável em largar com as limitações técnicas" do navio. Mas a Marinha diz que o comandante do navio reportou que, "apesar das limitações mencionadas, tinha condições de segurança para executar a missão".

Entre as várias limitações técnicas invocadas pelos militares constava designadamente o facto de um motor e um gerador de energia elétrica estarem inoperacionais — facto confirmado pela Marinha, que alega, contudo, que a missão que ia ser desempenhada era "de curta duração e próxima da costa, com boas condições meteo-oceanográficas".

Mas os militares apontam ainda mais razões, entre elas o facto de o navio não possuir "um sistema de esgoto adequado para armazenar os resíduos oleosos a bordo, ficando estes acumulados nos porões, aumentando significativamente o risco de incêndio".

Nos esclarecimentos dados, a Marinha refere que os navios de guerra "podem operar em modo bastante degradado sem impacto na segurança", uma vez que têm "sistemas muito complexos e muito redundantes".

Para já, entre dúvidas quanto ao que aconteceu, sabe-se apenas que "estes factos ainda estão a ser apurados em detalhe, e a disciplina e consequências resultantes serão aplicadas em função disso".

 
 
Francisco Sena Santos
 
 

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Ângelo Fernandes
 
 

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