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Newsletter diária • 23 dez 2022

 
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Na véspera da véspera de Natal, uma prenda no sapatinho para mais de um milhão de famílias

 
 

Edição por Tomás Albino Gomes

Num ano atípico em que uma pandemia global deu lugar a uma guerra na Europa, que entre apoios e posicionamentos tem envolvido praticamente todo o mundo, que nos últimos meses tem corrido lado a lado com uma subida generalizada dos preços, numa crise de inflação como há muitos anos não era registada, para um milhão de famílias portuguesas o Estado pode deixar uma prenda no sapatinho já hoje, na véspera da véspera de Natal.

As famílias beneficiárias de prestações mínimas ou que estão abrangidas pela tarifa social da eletricidade - 1,037 milhões de agregados - recebem hoje o apoio extraordinário de 240 euros caso tenham o IBAN registado na Segurança Social.

Este apoio foi aprovado na semana passada pelo Conselho de Ministros, tendo a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, precisado então que este é dirigido a famílias “em situação mais vulnerável” e visa mitigar o impacto da subida de preços nos seus orçamentos.

O calendário aprovado pelo Governo indica que os 240 euros serão pagos hoje para quem tem o IBAN registado junto da Segurança Social, seguindo por vale postal nas restantes situações.

Este apoio vem juntar-se às duas prestações extraordinárias de 60 euros, pagas em abril e julho, às famílias beneficiárias da tarifa social de eletricidade ou de prestações sociais mínimas, e aos 125 euros atribuídos em outubro aos adultos não pensionistas com rendimentos inferiores a 2.700 euros brutos.

Ficar a ver comboios passar

Se para uns hoje pode ser o dia de uma ajuda extra à beira do Natal, para outros hoje é dia de luta pela reivindicação de um prémio financeiro que permita diluir, de certa forma, a inflação deste ano.

Os trabalhadores da CP – Comboios de Portugal e da Infraestruturas de Portugal (IP) cumprem hoje o primeiro de dois dias greve, para reivindicar um prémio financeiro que compense a perda de poder de compra em 2022.

Uma plataforma de vários sindicatos que representam os trabalhadores da CP e da IP convocou uma greve para os dias 23 e 26 de dezembro, exigindo um prémio financeiro que compense a perda do poder de compra verificado no ano 2022, a atualização do subsídio de alimentação e o fim da “discriminação entre trabalhadores”.

A CP colocou uma nota na página da internet a alertar para a previsão de “perturbações na circulação de comboios, a nível nacional”, “com possível impacto nos dias anteriores e seguintes aos períodos de greve”, lamentando ainda os transtornos causados.

Os clientes que já tinham comprado bilhetes para comboios cancelados podem pedir o reembolso total do valor, até 10 dias após terminada a greve, ou a revalidação gratuita para outro comboio da mesma categoria.

A paralisação terá uma duração de 24 horas nos dois dias de greve e prevê ainda uma “greve ao trabalho suplementar, incluindo feriados e dias de descanso semanal, desde as 00:00 de 23/12 às 24:00 de 02 de janeiro de 2023”.

Foram definidos serviços mínimos de 25% dos comboios, que, segundo a CP, concentram-se no início e no final do dia, as chamadas ‘horas de ponta’.

 
 
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