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Newsletter diária • 05 fev 2024

 
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Na noite de todas as decisões ficou tudo em aberto

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

Depois das eleições nos Açores, os resultados provisórios dizem que a coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu as eleições regionais dos Açores, mas ficou três deputados da maioria absoluta. Ora, a política a única coisa que tem de ciência exacta é mesmo a contagem dos votos. E mesmo a partir desses há vários cenários possíveis e, por isso, neste momento mais do que vencedores e vencidos é  mais preciso falar-se em incógnita.

E, claro, com eleições legislativas nacionais as hostes dividem-se entre os que, por um lado, lançam foguetes e dizem que este foi o ensaio geral para 10 de março. No outro, os que dizem que não se pode extrapolar a realidade regional para o continente. Mas, no que à ciência exacta diz respeito nas legislativas regionais a AD ficou a três deputados da maioria absoluta.

Se no sábado, muitos consideravam arriscado Luís Montenegro passar a noite eleitoral nos Açores, depois dos votos contados e, mais importante, dos discursos feitos, o líder da AD deu uma chapada de luva branca aos críticos internos (e externos). É que, embora diga que não foi o homem da noite, esteve lá perto. Conseguiu que Bolieiro deixasse o Chega de mão estendida, que o elogiasse - "O líder do meu partido veio aos Açores para estar comigo e com os Açores e para cumprir a palavra dada." - e ainda deixar recados ao PS nacional. "É minha convicção que andam muitos líideres políticos a falar uns para os outros. Nós falamos para as pessoas, para os açorianos e até ao dia 10 de março é isso que a coligação vai fazer".

Agora, como canta B Fachada, "Final concreto / Tudo em aberto / Futuro na mão".  Mas resta saber na mão de quem está o futuro dos Açores, e o que isso quer dizer acerca de quem vai meter a mão no país. Pedro Nuno Santos assumiu a derrota , mas não avançou futuro. Dizendo apenas que nos Açores, manda o PS Açores. No continente, "é praticamente impossível que o PS possa viabilizar um governo de direita". E depois de vários socialistas, desde Francisco Assis a Ana Gomes, terem dito que a decisão mais democrática - e responsável - era o PS viabilizar o governo da AD para que não houvesse acordos com o Chega. Pedro Nuno Santos apenas disse, "não se pode apontar ao PS a responsabilidade sobre o Chega".

Agora aguarda-se a "reflexão" de Vasco Cordeiro, sabendo já que o representante da República para os Açores, Pedro Catarino, prevê ouvir os partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa nos dias 19 e 20 de fevereiro, depois de publicados os resultados oficiais das eleições regionais de domingo.

Se cada partido vai tirar as suas próprias ilações a partir destes resultados, a que todos em conjunto podemos refletir, e usar como mote para março, é o facto de a abstenção nas eleições para a Assembleia Legislativa dos Açores se ter fixado nos 49,67%, representando uma maior afluência às urnas em relação às eleições anteriores, segundo dados provisórios.

 
 
 
 

 
 

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