Morreu Prigozhin e a sua comandita. “Tudo bons rapazes”
Edição por Manuel Ribeiro
Apesar das informações que têm sido veiculadas nas últimas horas que Prigozhin seguia na aeronave que caiu em Tver, no norte de Moscovo, e morreu, há quem tenha dúvidas. A razão prende-se com as versões contraditórias sobre se estava ou não dentro do avião. As causas que levaram à queda do avião, estão, também, rodeadas de informações contraditórias.
É o caso de França. Olivier Veran, porta-voz do Governo francês, afirmou hoje que ainda existem dúvidas sobre o que aconteceu ao avião que caiu na Rússia e se Yevgeni Prigozhin estaria a bordo do mesmo.
E dos EUA. As buscas terminaram e segundo as autoridades russas, todos os ocupantes a bordo terão falecido e confirmam a presença de Yevgeny Prigozhin, o polémico líder do grupo Wagner a bordo da aeronave. No entanto, segundo o New York Times, fontes oficiais dos EUA indicaram que não conseguem, por agora, confirmar que Prigozhin, estava a bordo do avião.
O que aconteceu? Um avião privado Embraer Legacy 600 foi ontem abatido no norte de Moscovo, pela defesa antiaérea russa, matando 10 pessoas incluindo o líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, informaram as autoridades russas.
Quem seguia a bordo do avião? De acordo com a lista de passageiros, divulgada pela autoridade aeronáutica russa, seguiam no avião altas figuras do PMC Wagner, onde se destaca o fundador do grupo e braço direito de Prigozhin, Utkin Dmitry e Valery Chekalov, vice da empresa e responsável pelas operações “civis” do grupo PMC Wagner.
Quanto a Yevgeny Viktorovich Prigozhin, desconhecido do grande público até à intervenção na Ucrânia, onde o seu grupo combateu junto dos russos, é conhecido como o “Chef de Putin”.
Depois da prisão, Prigozhin ganhou fama com o seu negócio de cachorros ambulante, expandiu para os casinos e restaurantes, a fama chegou a Putin, levando-o à alcunha de “Chef de Putin”.
Veja o percurso de Prigozhin, nesta crónica escrita por José Couto Nogueira, que hoje o SAPO24 recupera para manchete, levando à criação do grupo de mercenários Wagner, um braço paramilitar que recebe dinheiro em troca operações militares, em todo o mundo.
Tudo bons rapazes!
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