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Newsletter diária • 02 out 2023

 
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Está aberta a temporada dos Nobel. Mas vai haver galardão da Paz?

 
 

Edição por Alexandra Antunes

A temporada de 2023 dos prémios Nobel arrancou esta segunda-feira com o anúncio do prémio na área da Medicina. Ao longo da semana vão ser anunciados os vencedores dos galardões de Física (terça-feira), Química (quarta-feira), Literatura (quinta-feira) e Paz (sexta-feira). O anúncio da distinção na área das Ciências Económicas está agendado para dia 9.

Embora sejam sempre dias de grande expectativa, este ano os olhos estão voltados para o que vai acontecer relativamente ao Nobel da Paz, que recebeu 351 candidaturas: num contexto em que a guerra na Ucrânia se arrasta, a comunidade internacional está fragmentada e as catástrofes se multiplicam, admite-se como possibilidade que o galardão não seja entregue.

"Em muitos aspetos, seria apropriado que o comité não atribuísse o prémio este ano", defendeu o professor sueco Peter Wallensteen, especialista em questões internacionais.

"Seria uma boa forma de chamar a atenção para a gravidade da situação mundial, como aconteceu nos anos que se seguiram às duas guerras mundiais", acrescentou.

Por outro lado, não se conseguir encontrar um vencedor entre as centenas de candidaturas recebidas seria visto como uma admissão de fracasso.

"É muito difícil imaginar" tal cenário, sustentou o secretário do Comité Nobel, Olav Njølstad, citado pela agência France-Presse. "Não diria que é impossível, mas o mundo precisa de algo que o coloque no caminho certo", acrescentou, sublinhando que é "realmente necessário" que seja atribuído este ano.

Quais as possibilidades para o Nobel da Paz?

Os especialistas avançam como possíveis escolhas as mulheres iranianas que, desde a morte da jovem Mahsa Amini, em setembro de 2022, depois de ter sido detida por alegadamente violar o rigoroso código de vestuário imposto às mulheres, têm vindo a manifestar a sua revolta; os investigadores de crimes de guerra na Ucrânia ou os ativistas que lutam contra as alterações climáticas, numa altura em que o verão de 2023 foi o mais quente alguma vez registado no mundo e em que o mau tempo, os incêndios e as inundações assolam todo o planeta.

Assim, o movimento Fridays for Future, inspirado pela jovem sueca Greta Thunberg, o cacique brasileiro Raoni Metuktire, defensor dos direitos dos povos indígenas, o Tribunal Penal Internacional, as iranianas Narges Mohammadi e Masih Alinejad, a jornalista afegã Mahbouba Seraj e o opositor russo Vladimir Kara-Murza estão entre os potenciais galardoados.

 
 
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